Chegámos aqui:
Somos 10 700 000 portugueses a residir em Portugal.
Desses, 3 000 000 são pensionistas.
700 000 desempregados e 300 000 subsidiados com o RSI.
Metade da riqueza produzida é consumida pelo estado.
Medina Carreira tem razão nesta firmação: "que os otimistas nacionais percebam o colapso do estado social que se avizinha mais depressa do que percebem o colapso das finanças públicas que estamos a viver". Fonte: Expresso e Espectador Interessado.
Não se discute se o estado social, com a dimensão e contornos atuais, tem de colapsar; apenas quando. E quanto mais tarde isso acontecer, maior será o nosso empobrecimento.
Sendo a saúde, a educação e as pensões os três setores que mais pesam nas despesas do estado, não há forma de evitar a bancarrota sem os reduzir fortemente.
Como os salários e as pensões são as variáveis que pesam nas despesas com a saúde, a educação e a segurança social, não há forma de evitar uma forte redução de todos eles. Quanto mais tarde isso for feito mais difícil será sairmos do buraco. É doloroso? É. Mas a alternativa ainda é pior. Podemos ter de regressar aos padrões de consumo dos anos 80. Eu estive lá e sobrevivi.
Dirão: não chega! Pois não. Também é preciso que o estado se livre urgentemente da despesa corrente e das dívidas das empresas públicas, sobretudo na área dos transportes, que, como é sabido, custam quase 30% da dívida pública portuguesa.
Eu já era professor em 1983, quando o país teve de ser assistido pelo FMI. Os salários e as pensões tiveram uma quebra superior a 50% em resultado da desvalorização do escudo e da inflação.
Em 1984, houve uma contração do PIB de 1,9%. Em 1985, o PIB cresceu 2,8%. Em 1986, 4,1%. Em 1987, 6,4%. Em 1988, 7,5%.
Dois anos depois, a economia voltava a crescer fortemente. A diferença é que, nessa altura, ainda não tínhamos um estado social com a atual dimensão. Não havia pensões milionárias, um hospital do estado em cada cidade, centros de saúde abertos de manhã à noite, turmas Cef e Efa a funcionarem com 10 alunos, distribuição gratuita de manuais escolares e rendimento social de inserção. Ao Governo, exige-se que corte nos desperdícios e em tudo aquilo que for excessivo face aos nossos padrões de produção e criação de riqueza e aos portugueses que se comportem como adultos resilientes e responsáveis e não como crianças choramingas e caprichosas.
Dirão: não chega! Pois não. Também é preciso que o estado se livre urgentemente da despesa corrente e das dívidas das empresas públicas, sobretudo na área dos transportes, que, como é sabido, custam quase 30% da dívida pública portuguesa.
Eu já era professor em 1983, quando o país teve de ser assistido pelo FMI. Os salários e as pensões tiveram uma quebra superior a 50% em resultado da desvalorização do escudo e da inflação.
Em 1984, houve uma contração do PIB de 1,9%. Em 1985, o PIB cresceu 2,8%. Em 1986, 4,1%. Em 1987, 6,4%. Em 1988, 7,5%.
Dois anos depois, a economia voltava a crescer fortemente. A diferença é que, nessa altura, ainda não tínhamos um estado social com a atual dimensão. Não havia pensões milionárias, um hospital do estado em cada cidade, centros de saúde abertos de manhã à noite, turmas Cef e Efa a funcionarem com 10 alunos, distribuição gratuita de manuais escolares e rendimento social de inserção. Ao Governo, exige-se que corte nos desperdícios e em tudo aquilo que for excessivo face aos nossos padrões de produção e criação de riqueza e aos portugueses que se comportem como adultos resilientes e responsáveis e não como crianças choramingas e caprichosas.





















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