quinta-feira, 19 de maio de 2011

Trafico de influencias para Relvas não será crime...

Em tribunal, Miguel Relvas explicou a sua “ligação política” a Abel Pinheiro Miguel Relvas é uma das "alimárias" do PSD
 
“Funcionei como coordenador e nunca com mensageiro. Saí do Governo para fazer a ligação política com o CDS. A minha intervenção foi visível e passou por tentar acelerar e criar condições para que alguns processos fossem resolvidos”,
afirmou hoje Miguel Relvas, que depôs como testemunha no caso Portucale, que está a ser julgado nas Varas Criminais de Lisboa.
Entre os projectos em causa estava um da Aenor (consórcio de empresas liderado pela Mota-Engil), que envolvia o BES enquanto accionista e financiador, relativos à construção de auto-estradas.
Segundo o despacho de pronúncia, o negócio passava por um eventual prolongamento das concessões de auto-estradas, por um prazo de mais seis anos, com uma redução da dívida do Estado à Aenor de 490 milhões de euros para 192 milhões de euros.
A testemunha Miguel Relvas confirmou a sua intervenção por forma a agilizar procedimentos e combater a burocracia, explicando que o Governo estava em gestão, “uma fase em que tudo estava desmembrado e era tudo muito complicado”, garantindo, porém, que tudo fez em nome do interesse público.
“Também gostaria que não fosse assim, mas, enfim, já estávamos na fase final do Governo… tem toda a razão”, disse a testemunha, recordando que tinha sido secretário de Estado da Administração Local e que tinha muitos contactos com autarcas.
O processo Portucale tem 11 arguidos, entre os quais Abel Pinheiro, ex-dirigente do CDS e administrador do grupo Grão Pará, que está acusado de tráfico de influências e falsificação de documentos. Está relacionado com o corte de cerca de 2.000 sobreiros (espécie protegida em Portugal) na herdade da Vargem Fresca, em Benavente, para a construção de um empreendimento turístico.
É espantoso como Miguel Relvas assume  ter feito trafico de influencias, e acha isso perfeitamente normal... é com criaturas destas que o PSD de Pedro Passos Coelho quer ser governo.
Que pobreza franciscana...
Que vergonha para a politica nacional...
Noutro qualquer País do mundo, Relvas estaria já a ocupar um dos lugares reservados aos arguidos, mas em Portugal ainda tudo é permitido.
Até quando!!!

“João Massapina”

Nenhum comentário:

Postar um comentário